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Governança em Saúde: como clínicas e hospitais podem se antecipar às exigências das operadoras e fortalecer sua posição na rede credenciada

  • Foto do escritor: Alessandra Calisto Piloto
    Alessandra Calisto Piloto
  • 27 de ago.
  • 3 min de leitura

Nos últimos anos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vem adotando uma postura cada vez mais preventiva, rigorosa e técnica no acompanhamento das operadoras de planos de saúde. O objetivo é garantir maior transparência, eficiência, segurança e qualidade na prestação dos serviços, refletindo diretamente em melhores resultados para os beneficiários.


Mas essa transformação não impacta somente as próprias operadoras. Ela alcança também toda a rede credenciada: clínicas, hospitais e laboratórios precisam elevar seus padrões, demonstrar governança sólida e alinhamento com as melhores práticas de compliance.


O cenário atual: aumento da fiscalização e das exigências pelas operadoras


Na prática, o que já está acontecendo?


  • Auditorias frequentes e monitoramento contínuo: as operadoras intensificam a supervisão dos prestadores para garantir conformidade nos processos administrativos, financeiros e assistenciais.


  • Cláusulas contratuais mais rigorosas: exigências claras sobre governança, compliance, controle de riscos e segurança da informação.


  • Cobrança por indicadores de gestão e qualidade assistencial: resultados clínicos, satisfação do paciente, aderência a protocolos e eficiência operacional passam a ser pré-requisitos.


  • Tolerância zero para falhas administrativas e financeiras: glosas, erros no faturamento, descumprimentos regulatórios podem levar desde penalizações contratuais até exclusões da rede.


  • Pressão por transparência e boas práticas regulatórias: incluindo conformidade com normas como a LGPD e políticas internas robustas.


Por que clínicas e hospitais não podem esperar para agir?


Quem não se antecipar a essa nova realidade corre o risco de:


  • Perder contratos e espaço na rede credenciada;

  • Enfrentar problemas financeiros devido a glosas e renegociações;

  • Perder competitividade frente a concorrentes já alinhados com as novas exigências;

  • Comprometer a reputação e a confiança dos pacientes e operadoras.


Como se antecipar e sair na frente? Algumas estratégias essenciais


  1. Estruture um programa de compliance sob medida para a área da saúde:

    • Avalie riscos específicos da sua operação.

    • Crie códigos de conduta e políticas claras.

    • Estabeleça canais éticos para denúncias e feedbacks.


  2. Implemente uma governança clínica e regulatória robusta:

    • Defina responsabilidades e comitês para decisão e monitoramento.

    • Garanta conformidade com regulações sanitárias e normativas da ANS.

    • Integre cuidados com a segurança do paciente em todas as etapas.


  3. Foque na gestão financeira e redução de vulnerabilidades:

    • Aperfeiçoe processos de faturamento para evitar glosas.

    • Realize auditorias internas periódicas para assegurar conformidade.

    • Mantenha documentação e contratos sempre atualizados e organizados.


  4. Monitore indicadores de qualidade e eficiência:

    • Utilize indicadores que comprovem a efetividade do atendimento.

    • Apresente resultados em relatórios claros para operadoras e órgãos reguladores.

    • Invista em tecnologia para coleta e análise de dados assistenciais.


  5. Capacite sua equipe continuamente:

    • Promova treinamentos regulares sobre normas, compliance, LGPD e atendimento.

    • Incentive uma cultura organizacional comprometida com a ética e a qualidade.

    • Engaje profissionais para que entendam o impacto de suas ações no resultado geral.


O que muda com essa governança mais exigente?


Adotar essa postura não é apenas uma questão de conformidade legal. É uma oportunidade estratégica para que clínicas e hospitais:


  • Se destaquem pela qualidade e segurança do atendimento;

  • Construam relacionamentos mais sólidos e confiáveis com operadoras e pacientes;

  • Otimizem seus processos e resultados financeiros;

  • Garanta sustentabilidade e crescimento dentro de um mercado cada vez mais regulado e competitivo.


Reflexão final


A régua da governança em saúde subiu para todos os elos da cadeia — as operadoras de planos de saúde estão mais preparadas, exigentes e vigilantes. Estar em conformidade não é mais suficiente: é preciso se antecipar, fortalecer processos, investir em cultura organizacional e excelência.


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